Eu sou a que vi a aflição
E a que andei na escuridão
Minha pele e minha carne envelheceram
E meu corpo e minha alma desfaleceram.
Fiquei sitiada de amargura
E habitei na longa noite escura
Fui cercada de altos muros de pesar
Fiquei presa sem poder escapar
Atada estive a pesadas correntes
Fiquei presa por cadeias potentes
Ergui meu grito de socorro
Ajuda-me, Senhor, se não eu morro.
Um urso e um leão me despedaçaram
E jazendo ali me abandonaram.
Flechas de agonia atingiram o meu coração.
Então, eu clamei a Deus, em oração.
Minha comida eram amargas ervas.
E minha luz converteu-se em trevas
Fui pisoteada até o pó
Fui esquecida e deixada só.
Esqueci o que era prosperidade
E não sabia mais o que era felicidade
Perdi todo o meu esplendor
E tudo o que esperava era pavor.
Lembro-me bem de toda a minha aflição
Do meu delírio, da amargura e da assolação
E minha alma desfalecia dentro de mim
Porque eu só via o fim.
Todavia, lembro-me também
Daquilo que sempre me mantém
No Senhor sempre tenho esperança
E Nele pus toda a minha confiança.
Graças ao seu grande amor
Não fui consumida na minha dor.
Porque é inesgotável a sua misericórdia
E, por isso, ele me deu a vitória.
Grande é a sua fidelidade
O Senhor é a fonte de minha felicidade
Ele é a minha porção
E sempre ouve a minha oração.
O senhor é bom para comigo
E também é bom para contigo.
Pela salvação, é bom esperar tranqüilo
Estar com o Senhor e sempre segui-lo.
Toda honra, glória e louvor
Ao Nosso Amado e Bondoso Senhor!
(29/12/2009- 3:15H)
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